quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Por apenas a eternidade

E se de repente alguém entrar, você aceitar e tudo em segundos já se embaralhar?
Com um dia tão longo, torcidos em nós, abraços e beijos...

Ultimamente com tanta informação, parece que os sentimentos são tão rápidos e imprecisos quanta a mesma informação. Pessoas se cruzam, se olham, se beijam, se amam por alguns eternos minutos sem tempo de investir nas vontades fixas. Todo o momento-momentâneo é o que eterniza.

A sorte de um amor gostoso com gosto de fruta mordida, com cheiro de liberdade, que possibilita o sorriso, a soltura, o improviso, que vive de erros e acertos... que não vive de expectativas alheias, das idéias absurdas da perfeição. Como você ainda não se permitiu a conquista de um erro?
São deles que vem os acertos, são eles que nos movimentam, nos humanizam, nos levam a nossas próprias culturas e raízes.

O fato de você comer e beber bem, ir ao cinema, aos melhores shows, não significa que você está tendo prazer. Pode ser apenas um deboche com a sua pessoa querendo te mostrar: muito lazer para pouco prazer. Tudo isso pode acontecer pelo fato de nos sentirmos retardados ao sistema que vivemos quando na verdade o nosso prazer está na invenção da nossa própria alegria.

Se livrar das limitações, evoluir. Soltar nosso melhor e gozarmos o melhor da vida.






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